Imagem de: Christian Coigny
Sabes, lembro-me da ansiedade que tinha naquele dia, do medo de ter criado expectativas demasiado elevadas. Lembro-me de ter ficado uns minutos à porta, com aquelas três rosas vermelhas num lindo ramo... olhei tanto aqueles números que só me lembro que começava por 3. Bati então à porta e quando ela abriu olhei-te pela primeira vez nos olhos. Eram verdes, apimentados por um castanho mel, a boca de lábios singulares, o cabelo cuidado e delicado, a pela clara pontilhada por umas sardas ligeiras que me deliciaram. Seguiste na minha frente e sem reparares descobri o resto do teu corpo todo.
Sentados sobre a cama, conversamos à medida que as borboletas viajavam na minha barriga. Embaraça-me saber que muitas das coisas não ouvi, pois estava demasiado ocupado a evitar avançar sobre a tua boca para a beijar. Os meus olhos beberam cada linha do teu rosto, as mãos avançaram devagarinho para junto das tuas e de repente os meus lábios revoltaram-se e tive de te dizer que me apetecia tanto fazer uma coisa... olhaste-me e finalmente as nossas bocas se uniram numa comunhão.
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